Com base nas suas repostas, identifiquei que a melhor forma para cuidarmos das suas queixas é por meio da:

Terapia sexual
em casal

Muita gente acredita que o problema está só em si — “sou eu que não tenho desejo”, “sou eu que não consigo sentir prazer”, “sou eu que não consigo falar sobre sexo”. Mas, quando se está em um relacionamento, tudo o que um sente, faz ou evita acaba impactando o outro, não é mesmo?

A terapia sexual em casal é valiosa justamente porque considera a dinâmica da relação. Não se trata de buscar culpados e de aprofundar em aspectos individuais, mas de compreender como a queixa sexual surgiu e se mantém no contexto da vida a dois — com suas histórias, comportamentos e emoções compartilhadas. Parte-se do entendimento de que, em um relacionamento, ambos têm responsabilidade na construção e manutenção da dinâmica da queixa sexual.

Essa modalidade é voltada para casais cisgênero que enfrentam dificuldades na vida sexual — o que pode envolver questões relacionadas ao desejo, prazer, comunicação, fantasias, dor, desempenho, rotina sexual, entre outros aspectos. A partir da identificação das queixas e dos objetivos com a terapia sexual, construo, junto a cada casal, caminhos possíveis, respeitosos e satisfatórios para o cuidado com a sexualidade.

Principais temas abordados na terapia sexual em casal:

Diferenças entre o desejo sexual (um deseja mais, o outro menos)

Falta de desejo sexual ou falta de interesse sexual
Dificuldade de falar abertamente sobre vontades e limites
Dificuldades de comunicação sobre sexo
Disfunções sexuais (como disfunção erétil, vaginismo, anorgasmia, etc.)
Crenças rígidas sobre desempenho, frequência ideal e “normalidade” sexual
Vergonha, culpa ou medo associados ao prazer
Quando o sexo se torna mecânico, ausente ou distante

Aumento da intimidade e descoberta do prazer a dois

Impactos de estressores na sexualidade do casal (como infertilidade, mudanças de corpo e imagem corporal, rotina, excesso de trabalho, cuidado com os filhos, etc.)

Impactos do ciclo de vida na sexualidade do casal (como gestação, pós-parto, envelhecimento, etc.)

Como acontece:

Os atendimentos são realizados exclusivamente de forma online, com a participação de ambos os parceiros. Sempre que possível — especialmente quando residem juntos —, recomenda-se que estejam na mesma tela de computador ou celular durante as sessões. Caso não seja viável estarem no mesmo ambiente físico, não há problema: cada um pode participar de seu próprio espaço.

Trabalho com técnicas integradas da terapia sexual, educação sexual e da terapia cognitiva sexual, que ajudam a compreender os fatores físicos, emocionais e relacionais envolvidos nas dificuldades sexuais. Cada sessão tem duração média de 50 minutos.

Principais benefícios da terapia sexual em casal:

  • Ajuda o casal a entender o que cada um sente, deseja e precisa, promovendo empatia e escuta ativa
  • Favorece o diálogo aberto e sem julgamentos sobre sexo, fantasias, limites e dificuldades
  • Tira o peso da culpa individual e promove uma visão mais relacional do problema, reduzindo críticas e autocríticas
  • Contribui para a construção da intimidade e do vínculo afetivo, criando espaço para descobrir o prazer a dois
  • Aborda de forma conjunta disfunções como dor, falta de desejo, dificuldades de excitação ou orgasmo, disfunção de ereção ou ejaculação, entre outras
  • Estimula o casal a desenvolver combinados mais saudáveis, respeitosos e prazerosos na vida sexual e relacional
  • Ajuda o casal a reconhecer o sexo como uma dimensão importante da relação (caso o casal compreenda dessa forma), que merece cuidado e atenção

A terapia sexual em casal pode acontecer nos seguintes formatos, a depender da avaliação da complexidade de cada caso:

Intervenção específica para as queixas sexuais

Quando o casal apresenta um bom vínculo e uma relação saudável, o trabalho pode se concentrar diretamente nas queixas sexuais. Essa abordagem costuma ser mais pontual e breve.

Intervenção conjunta: relacionamento e sexualidade

Em muitos casos, o casal acredita ter um problema sexual, mas, na realidade, há questões mais amplas e complexas no relacionamento que precisam ser tratadas primeiro. A cada sessão, avalio junto ao casal o que está em primeiro plano: se são as dificuldades sexuais ou os conflitos e desgastes na relação que impactam a vida sexual.

Quando identifico que os problemas do relacionamento têm um impacto significativo na vida sexual, converso com o casal e estabelecemos acordos sobre o plano terapêutico. A partir disso, a depender da avaliação, temos duas possibilidades: podemos trabalhar a sexualidade enquanto cuidamos da relação, ou priorizar os aspectos críticos do relacionamento e, em seguida, aprofundar nas queixas sexuais.

Transformações e relatos dos meus pacientes

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